quarta-feira, 10 de novembro de 2010

G20 // Encontro decisivo em Seul

Washington - A Cúpula do G20 enfrenta em Seul seu quinto e mais difícil encontro de chefes de Estado, enfraquecido pelas diferenças que separam os países mais ricos e os principais emergentes, e sem expectativas de alcançar avanços para estreitar as relações entre os dois polos. Os países liderados pelos Estados Unidos decidiram que a decisão sobre a divisa chinesa, para muitos a responsável pelo desequilíbrio no crescimento mundial, não será debatida explicitamente entre as prioridades da Cúpula, que será realizada entre os dias 11 e 12 de novembro na capital sul-coreana.

Nos últimos dois anos, o G20 enfrentou uma profunda transformação, que passou do quase anonimato para se tornar um grupo em destaque direcionado para lidar com a crise financeira mundial, acima do G8. Dentro do G20, as principais economias desenvolvidas são integradas às emergentes, como China, Índia e Brasil, além da Espanha, que participa como um país convidado.

Ainda nos primeiros esforços para frear a crise, o Grupo foi capaz de coordenar uma resposta mundial com o lançamento de planos de estímulo para evitar uma recessão de escala planetária. Por um lado, o panorama está mais polarizado, com um bloco de países desenvolvidos que crescem pouco e registram grande déficit por conta corrente, e um bloco emergente com forte superávit, como China, que produz e exporta muito mais do que consome.

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